Emater intensifica assistência em Belém e Ananindeua e ajuda na qualidade de vida

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) tem reforçado a atuação em áreas periféricas da Grande Belém

28/02/2024 12h58 - Atualizada em 20/11/2024 12h25
Por Aline Miranda

Foto: Divulgação 

Com o objetivo de geração de renda e trabalho no contexto da sociobiodiversidade, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) está fortalecendo o atendimento a bairros das zonas periurbana e rural da Região Metropolitana de Belém (RMB). De acordo com levantamento da Emater, essas populações sofrem vulnerabilidades próprias, como a invisibilidade para políticas públicas de empreendedorismo, a interrupção do repasse de tradições de geração para geração, o subaproveitamento de áreas e insegurança alimentar e nutricional.  

Agora em fevereiro, uma força-tarefa tem visitado pelo menos cinco comunidades da Capital e da adjacente Ananindeua para cadastrar agricultores, alinhar projetos de interesses e incentivar associativismo e cooperativismo. A estimativa é um atendimento intensificado a pelo menos 150 quilombolas do Abacatal e a 450 famílias da Bom Jesus, Entorno da Ceasa, Nossa Senhora dos Navegantes e Santana do Aurá. 

Foto: Divulgação 

“Muitos desses moradores já são assistidos pela Emater, então nossa atuação não é estreia: é continuidade. Mesmo os moradores que não são ‘agricultores’ de ofício resultam beneficiados, porque o impacto de atividades produtivas, inclusão socioeconômica e desenvolvimento sustentável é coletivo e a produção de alimentos resulta no abastecimento das feiras, supermercados e restaurantes de toda a proximidade. É um ganho panorâmico", pontua o supervisor regional das Ilhas da Emater, Ricardo Barata, zootecnista. 


A programação da Emater considera nos próximos meses documentação e redocumentação específicas dos agricultores, como o cadastro nacional da agricultura familiar (caf); direcionamento de capacitações, com a promoção, por exemplo, de cursos de manejo de açaizais nativos e de criação de pequenos animais, tais quais porcos e galinha-caipira e a implantação de sistemas agroflorestais (Safs). 

Texto de Aline Dantas de Miranda