Governo do Pará é um dos apoiadores da edição Xingu/Transamazônica do Fórum AtivaCred
15/01/2025 12h49 - Atualizada em 02/02/2025 05h30 Por Aline Miranda
Nesta quarta-feira (15), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) planeja emitir, em caráter de mutirão, pelo menos 50 cadastros nacionais da agricultura familiar (cafs) para produtores de cacau de Medicilândia, na Transamazônica, em atendimento direto no estande institucional instalado dentro da estrutura da edição Xingu/Transamazônica do Fórum AtivaCred.
No estande, a equipe extensionista também está orientando sobre Associativismo e Cooperativismo.
Realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), no bairro Centro, com entrada livre e gratuita, o evento tem a assinatura do Banco do Brasil (BB), do Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus) e do Instituto Clima e Sociedade (ICS). O Governo do Estado é um dos apoiadores, por meio da Emater. De acordo com a organização, o objetivo é divulgar crédito rural, alinhando soluções financeiras e práticas sustentáveis no panorama da Amazônia.
Na programação, ainda, cerca de 120 agricultores familiares participam de uma palestra ministrada pelo chefe do escritório local da Emater em Medicilândia, o técnico em agropecuária Sidevaldo de Jesus, sobre documentações vinculadas a cidadania e acesso a políticas públicas do segmento rural: além do caf, cadastro ambiental rural (car).
Para o supervisor do escritório regional da Emater em Altamira, o técnico em agropecuária e engenheiro agrônomo Júlio Albuquerque, a cacauicultura em Medicilândia impulsiona-se cada vez mais. O município é o maior produtor de cacau do Brasil e o Pará, o estado em primeiro lugar, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Entre o fim de 2024 e o início de 2025, o preço do cacau disparou no mercado internacional, com um aumento de mais de 300%. Os agricultores familiares da nossa região, assim, estão apostando bastante na cacauicultura e a Emater presente num evento como o AtivaCred abre portas para políticas públicas, sobretudo o crédito rural”, explica.