05/03/2020 17h31 - Atualizada em 09/11/2024 17h08 Por
Foto: Newton Rosa / Emater
Uma agroindústria de queijo do município de Conceição do Araguaia, no sudeste paraense, a Maanaim, comercializa, mensalmente, três toneladas do produto, sendo que 2,5 toneladas são vendidas diretamente para a capital, Belém. A agroindústria está localizada na zona rural do município e é administrada pelo produtor Matheus Cruz. Ele conta que, há quatro anos, tem o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), fundamental para o seu sucesso.
“Os técnicos me ajudam, inclusive, informando sobre o processo de renovação de registro sanitário, que precisa ser renovado a cada ano de funcionamento com o órgão competente". O produtor comenta, ainda, que já está em conversa com a Emater para implantar um pasto rotacionado na propriedade.
A agroindústria Maanaim tem seis funcionários e possui o registro sanitário, emitido pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).
De acordo com Flávio Barros, tecnólogo em alimentos da Emater que acompanha as atividades da agroindústria, as visitas de orientação são regulares e abordam uma série de fatores importantes para o bom funcionamento do local. “O produtor recebe orientação que vai desde os processos de beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos, até o armazenamento dos produtos, isso faz com que os produtos sejam de alta qualidade, com boa aceitação no mercado", destaca.
Com o registro na Adepará, o produtor cumpre uma série de normas do órgão, como respeito à segurança alimentar, a padronização e o armazenamento de produtos e subprodutos de origem animal.
Pasto rotacionado – A propriedade do produtor Matheus Cruz possui área total de cinco hectares que serve para abrigar as vacas leiteiras. Com um pasto rotacionado, a pastagem é subdividida em três ou mais piquetes, que são pastejados em sequência por um ou mais lotes de animais. Entre as vantagens desse sistema estão: melhor aproveitamento da forragem produzida; evita que os animais escolham quando, onde e o que pastejar; permite o uso de maior taxa de lotação, além de aumentar a produção de leite por hectare.
“É uma assistência técnica diferenciada, sempre que preciso tirar dúvidas sobre a produção, estão prontos para me atender, agora, com esse projeto do pasto rotacionado, a Emater será mais uma vez minha parceira”, finaliza.